
Um dos mais antigos alfabetos conhecidos, o Futhark, deve este nome às primeiras seis letras que o compõem: Fehu, Uruz, Þorn, Ansuz, Raiðo e Kenaz.
Existem várias teorias sobre o aparecimento das Runas, prevalecendo a origem mitológica na qual Ódin, o Senhor do Céu e Divindade Suprema do Panetão Nórdico, após um retiro de nove dias e nove noites dependurado na Yggdrasil, sem água ou alimento e ferido com a sua própria lança, teria ingressado no mundo dos mortos retornando com o conhecimento das runas, símbolos sagrados de sabedoria e iluminação.
No poema épico Hávamál (“As palavras do Altíssimo”) é descrito este ritual de auto-sacrifício.
As Runas foram integradas no quotidiano dos povos do norte (Vikings) e podiam ser utilizadas com diferentes propósitos, sendo utilizadas como escrita, como oráculo ou talismã.
Consistiam em símbolos talhados ou gravados sobre madeira, osso, metal e pedra.
O Futhark é composto originalmente por 24 letras/ símbolos.
São inúmeros os registos arqueológicos de runas entalhadas em armas, batentes de portas, copos de dados e chifres utilizados como cálices, entre muitos outros objectos.
Lendas e testemunhos históricos dos primeiros romanos em terras nórdicas revelam o uso destes símbolos como oráculo para predição do futuro assim como em supostas tentativas para o alterar.